Suponha que alguém sugeriu um plano no trabalho e uma pessoa com esse tipo de personalidade se opõe. Ao invés de expressar sua opinião contrária, ela diz que concorda com o plano – mas como na verdade é contra, vai atrapalhar seu andamento. Isso pode significar perder prazos, se atrasar para reuniões ou sabotar o empreendimento de outras formas.
Outro exemplo é um casal, brigado, estudando no mesmo quarto. Ao invés de confrontar a situação e falar sobre o problema, o passivo-agressivo coloca música alta no celular para atrapalhar os estudos do outro.
Sinais do comportamento passivo-agressivo
Esse comportamento causa irritação nos familiares, amigos e colegas de trabalho. Mas isso nem sempre é proposital: a pessoa pode se comportar desse jeito sem perceber o dano que causa.
Exemplos de passivo-agressividade incluem:
Criticar ou protestar frequentemente;
Ser desagradável ou irritante;
Procrastinar ou se esquecer em excesso;
Realizar tarefas de maneira ineficiente;
Agir de maneira hostil ou cínica;
Teimosia;
Culpar os outros;
Reclamar de uma suposta falta de valorização;
Demonstrar ressentimento em relação às demandas de outros.
Problemas de saúde não diagnosticados também podem ser uma causa para esse tipo de comportamento. Alguns transtornos de saúde mental podem ter sintomas que se confundem com passivo-agressividade. Esses transtornos incluem:
Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH);
Estresse;
Transtornos de ansiedade;
Depressão;
Desvio de conduta;
Transtorno desafiador de oposição;
Transtorno bipolar;
Transtorno de personalidade esquizotípica;
Esquizofrenia;
Abuso de álcool;
Abstinência de cocaína;
A forma mais comum de tratamento é o acompanhamento com especialista em saúde mental. O médico pode ajudar você a identificar o problema e desenvolver estratégias para enfrentá-lo.
Isso significa lidar com sentimentos como raiva, ressentimento ou insegurança, que podem estar contribuindo para a passivo-agressividade.
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Dr Marlon de Faria Michele Silva
CRM PR 3456 9
